Vergonhosamente estamos reféns dos maus políticos e de seus partidos. Mesmo que um administrador público tenha um perfil empreendedor, é impossível para ele conter a voracidade de grande parte dos políticos e suas agremiações partidárias. Certamente essa é a principal razão pelo caos em que nos encontramos. Pessoas inescrupulosas que pensam apenas nos seus interesses e dos seus partidos, numa busca doentia por poder e oportunidade para se beneficiarem, como se o resultado de uma eleição lhes desse carta branca para fazer o que bem entendem, utilizando de argumentos mentirosos e deturpados para justificar suas ações.
Há tempo o povo brasileiro está esperando mudanças que venham a diminuir mordomias e uma melhor aplicação dos recursos públicos em benefício das pessoas, especialmente as mais carentes. Porém, o que vemos é o contrário. Em todas as esferas públicas, o dinheiro do contribuinte está “indo pelo ralo”. Muitos administradores públicos, eleitos pelo povo, ainda usam nosso dinheiro para ostentar suas vaidades e interesses pessoais. Falta moralidade nas ações, falta priorizar os recursos públicos naquilo que realmente importa.
Rogamos para que em nosso município, os gestores públicos pensem cada vez menos em si ou em seus interesses e muito mais nas pessoas que aqui moram, especialmente, aquelas que mais dependem dos serviços públicos. O Observatório Social, que é mantido por pessoas e entidades privadas, estará cada vez mais presente no monitoramento dos gastos públicos e vai socializar toda e qualquer informação que considerar importante para a sociedade brusquense, pois diferentemente do que acontece no meio político, em nossa organização não há conveniências.
Somos livres e nossos únicos compromissos são as pessoas que moram na nossa cidade. A transparência e a verdade serão sempre as nossas armas. Pautamos nossas ações dentro de preceitos legais, morais e responsáveis, e à medida que estamos nos fortalecendo, com a participação de mais cidadãos e entidades nos apoiando, seremos incansáveis na busca da moralização do gasto público, doa a quem doer.
Evandro Gevaerd
Diretor Executivo
Observatório Social de Brusque