Desde quarta-feira da semana passada, 17, o país acompanha a turbulência que está acontecendo no Palácio do Planalto. O motivo: a conversa entre Temer e Joesley Batista, dono da JBS, em que o presidente do Brasil, supostamente conversou sobre o pagamento de propina a Cunha para manter o silêncio do ex-deputado.
Por volta dessa época, no ano passado, o país enfrentava o impeachment da ex-presidente Dilma. Quando todos foram às ruas em prol do afastamento de Dilma, o que todos falavam era “isso é apenas o começo” ou “vamos tirar todos esses corruptos de lá”. Mas logo depois que Dilma saiu, o movimento pareceu enfraquecer.
Nesse novo episódio que surpreendeu o Brasil, percebeu-se que apenas alguns setores da sociedade se mobilizaram exigindo a saída do Presidente Temer, porém, com muito menos adesão do que no ano passado. Essa constatação pode indicar que a maturidade política do povo brasileiro ainda está muito aquém do esperado, pois no país das falcatruas, a participação consciente e desinteressada para a moralização política deveria ser constante e implacável, se de fato queremos mudar o Brasil.
Não podemos ter um político de estimação, porque ao que tudo indica estamos longe de encontrar o final deste iceberg. Não podemos defender fulano e pedir o impeachment de ciclano se ambos erraram. Todos devem pagar, independente se for da situação ou oposição.
Esse é o momento de deixarmos nossas ideologias políticas de lado e prezar pelo país, que sofreu muito com a troca de presidente no ano passado e já está sofrendo novamente com esse novo escândalo.
Foto: Ideia de Marketing