A expectativa para o desemprego, em 2014, é que ele volte a crescer, devido a menor criação de vagas e a renda ter ficado mais pressionada pela inflação.
Segundo analistas, o motivo não é a demissão nas empresas, mas, sim, porque mais pessoas vão procurar empregos para completar o orçamento da família, ao mesmo tempo em que a oferta de vagas será menor.
Movimentos em direções opostas devem elevar a taxa de desemprego, mas até um ponto percentual, na previsão de consultores, economistas e representantes da indústria e do comércio.
Os dados mais atualizados para 2013, até novembro, são de taxa de desemprego de 4,6%. Desde janeiro, o saldo de novos empregos (trabalhadores admitidos menos demitidos) foi de 1,547 milhão.
A piora deve ocorrer mesmo com as vagas temporárias que podem ser criadas na Copa e nas eleições.
“A forte desaceleração do mercado de trabalho em 2013 deve se acentuar em 2014. O desemprego só não cresce porque o número de pessoas à procura de vagas caiu em 2013, assim como o total de pessoas ocupadas”, diz Fabio Romão, da LCA Consultores.
Com informações do Universo Online (UOL)